Com a chegada do Pix, em novembro de 2020, as pessoas – físicas e jurídicas – passaram a ter mais uma opção para enviar e receber O meio de pagamento instantâneo se popularizou no país, e é o mais utilizado pelos brasileiros atualmente, segundo dados do Banco Central.
Se você ainda tem dúvida sobre qual meio de pagamento usar na hora de fazer uma compra, confira abaixo uma comparação entre o Pix e outros meios de pagamento que já existem hoje – como TED, boleto, cartão de débito e crédito.
Lembrando que, a partir do dia 29 de fevereiro de 2024, todos os bancos deixarão de oferecer transferências via DOC (Documento de Ordem Bancárias). Qual a diferença entre o Pix e outros meios de pagamento?
Pix x TED
Pix | TED | |
Para quem envia dinheiro | É preciso apenas de uma chave do recebedor (que pode ser o CPF, número do celular ou email) ou ler o QR code | Necessário conhecer e digitar os dados do recebedor, como banco, número da agência e da conta e CPF ou CNPJ |
Para quem recebe | O dinheiro cai na conta em poucos segundos | Quando feito dentro do horário, o dinheiro cai no mesmo dia |
Disponibilidade | Qualquer dia e horário | Somente em dias úteis, geralmente entre 6h e 17h30 |
Uso | Em geral, não há um limite máximo de valores para fazer um Pix. Mas você pode estabelecer o quanto deseja gastar por dia | Permite transferências maiores do que R$ 5 mil |
Notificação | Pagador e recebedor são notificados sobre a transação (mesmo quando ocorre algum problema) | Não há notificação quando a transferência é feita |
Pix x boleto
Pix | Boleto | |
Para quem envia dinheiro | Pode pagar usando o QR code do recebedor | Paga fazendo leitura do/ digitando o código de barras |
Para quem recebe | Dinheiro disponível na conta em poucos segundos | Dinheiro disponível somente no dia útil seguinte após o boleto ser pago. Pode demorar até 3 dias úteis para ser compensado |
Disponibilidade | Qualquer dia e horário | Somente em dias úteis |
Uso | Gerar QR code para aceitar Pix é simples | Emissão do boleto tem regras mais complexas |
Notificação | Pagador e recebedor são avisados sobre a transação | Não há aviso quando a transação é feita |
Pix x cartão de débito e crédito
Pix | Cartão de débito | Cartão de crédito | |
Para quem paga | Todas as transações podem ser feitas pelo celular | Pagamento depende do cartão de débito – mas pode ser usado o cartão virtual para compras online | Existe um crédito específico para o uso do cartão (o limite). Lembrando que é necessário pagar a fatura até a data de vencimento. O cartão virtual pode ser usado para compras online. |
Para quem recebe | Dinheiro disponível na conta em poucos segundos | Dinheiro fica disponível, em média, dois dias depois do pagamento | Dinheiro fica disponível, em média, 28 dias depois do pagamento |
Uso | Não há necessidade de nenhum aparelho extra | Recebedor deve ter ou alugar maquininha ou aparelho parecido | Recebedor deve ter ou alugar maquininha ou aparelho parecido |
Fim do DOC: por que esse meio de transferência vai acabar?
Há algum tempo, o DOC já estava perdendo espaço entre as opções de transferências, de acordo com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), com base em dados do Banco Central. A situação se agravou com o lançamento do Pix.
O número de transações via DOC somou 59 milhões em 2022 – apenas 0,09% do total de operações bancárias feitas no ano (63,062 bilhões).
Esse meio de transferência ficou atrás dos cheques (202,8 milhões), TED (1,01 bilhão), boleto (4 bilhões), cartão de débito (15,6 bilhões), cartão de crédito (18,2 bilhões) e do Pix, que somou 24 bilhões de operações em 2022.
As instituições bancárias podem oferecer o serviço de emissão e agendamento do DOC até o dia 15 de janeiro de 2024, às 22h, tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas (empresas).
Fique atento, pois a data máxima de agendamento de um DOC é dia 29 de fevereiro, quando o sistema se encerra definitivamente.
Leia mais: Fim do DOC e da TED? Qual o destino das operações bancárias que perderam espaço para o Pix?
E agora, como decidir qual a melhor opção?
Depende! Vale analisar cada caso para entender qual a melhor opção para a sua necessidade. Mas, de forma geral:
- Para transferências: o Pix é a opção mais rápida, prática e, em alguns casos, mais barata – já que o usuário não vai pagar nada para usá-lo;
- Para pagamentos à vista: No boleto ou no débito, a pessoa vai precisar ter dinheiro na conta para efetuar a transação, por isso vale analisar outros aspectos. Também é possível utilizar o Pix no crédito, caso o estabelecimento só aceite Pix como pagamento ou ofereça descontos;
- Para pagamentos no crédito: neste caso, a única opção é o cartão de crédito, que oferece um limite para o cliente usar e depois pagar.
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Pix Copia e Cola: o que é e como usar para fazer e receber pagamentos
TED, DOC e Pix: qual é a diferença?
Pix internacional: o que já se sabe sobre o sistema mundial de pagamentos instantâneos
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