A nova nota de R$ 200 foi lançada no dia 2 de novembro de 2020 pelo Banco Central do Brasil durante uma coletiva de imprensa. As cédulas são estampadas pelo lobo-guará e, para evitar problemas, já dá para ficar de olho nos elementos de segurança que permitem identificar uma nota falsa.
O principal objetivo do lançamento da nota de R$ 200 foi diminuir o impacto de um fenômeno chamado entesouramento. Você vai encontrar mais informações sobre ele abaixo.
Mas, antes, vamos levar em conta que com a existência de uma nota nova, muita gente pode se perguntar o que realmente muda, bem como é feito o processo de identificação da nota de R$ 200. Acompanhe-o agora:
Como identificar uma nota falsa de R$200?
Para começar, a nota de R$ 200 tem as mesmas dimensões da nota de R$ 20 e foi impressa nas cores cinza e sépia. Ela conta com as características básicas, comuns a todas as cédulas, para identificar a veracidade do papel moeda. São elas:
- Presença da efígie da República na frente da nota, além da presença dos escritos de “República Federativa do Brasil” e “Banco Central do Brasil”;
- No verso, as marcações essenciais são as assinaturas oficiais do ministro da economia e do presidente do BACEN, de acordo com o ano de impressão da nota;
- É necessária a dupla presença da numeração da série da nota em seu verso.
Assim como todas as cédulas de real, a nota de R$ 200 possui outros elementos de segurança para dificultar a falsificação. Veja como reconhecer com detalhes mais alguns deles:
Marca-d’água
Ao colocar a nota de R$200 contra a luz, alguns elementos aparecerão, como o valor em numeral e o lobo-guará.
Quebra-cabeça
Também contra a luz, é possível enxergar que as partes do desenho logo abaixo de “REPÚBLICA” montam o número 200.
Alto-relevo
Pelo tato, dá para sentir alguns elementos em alto-relevo na nota, como a legenda “REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL”, o número 200 e o lobo-guará.
Número que muda de cor
Ao movimentar a cédula, é possível enxergar um efeito no número 200 – uma barra brilhante que faz o número mudar de cor, do azul ao verde.
Número escondido
Finalmente, basta posicionar a nota à altura dos olhos, em um lugar bem iluminado, para descobrir um número 200 logo acima da legenda “DUZENTOS REAIS”.
Para evitar problemas, ao receber uma nota de R$200, a recomendação prática é sempre checar pelo menos três desses elementos.
A nota de R$ 200 faz parte da Segunda Família do Real – são as cédulas que começaram a ser produzidas em 2010. Existem algumas maneiras de identificar notas falsas deste grupo.
É importante ter alguns detalhes em mente sobre o reconhecimento, então, vamos lá.
Como identificar se a nota é falsa ou verdadeira?
A melhor forma de identificar se a nota é falsa ou verdadeira é colocá-la contra a luz e verificar as marcas d’água dela. É importante, também, verificar a presença do Fio de Segurança, presente no meio da nota. Fique atento à presença de relevos e outras demarcações.
Atualmente o processo de falsificação de notas está bem avançado. Com isso, pode ser que, de primeira, fique difícil para você identificar.
Em março de 2022, por exemplo, foram expostos laboratórios de alta tecnologia na falsificação de dinheiro, que dificultam o trabalho até mesmo dos técnicos mais experientes.
O que fazer quando se recebe uma nota falsa?
Mesmo com muito cuidado e atenção, pode ser que você acabe recebendo uma nota falsa. Neste caso, é aconselhável que você procure uma agência bancária para que eles façam o encaminhamento desta nota.
Esse procedimento tem dois desdobramentos: se for possível comprovar o saque em caixas do banco ou caixas 24 horas, o banco é obrigado a trocar a sua nota.
Caso você tenha pego uma nota falsa no comércio ou em outra transação, não haverá o estorno do dinheiro. Nenhum desses procedimentos precisa de boletim de ocorrência. Contudo, não se esqueça que passar uma nota falsa para frente é crime.
Agora, vamos voltar a falar da nota de duzentos reais e entender como ela surgiu:
Por que a nota de R$200 foi criada?
Em julho de 2020, o Banco Central apresentou o cenário de entesouramento que o Brasil passa desde que a pandemia do coronavírus começou como o principal motivo para a criação da nota de R$ 200. Em outras palavras, as pessoas estão guardando mais dinheiro físico, gerando uma demanda maior de papel-moeda.
Isso significa que as cédulas estão sendo mais armazenadas e menos gastas – e, portanto, não estão circulando com tanta velocidade, demandando mais das casas impressoras e empresas que participam da logística de entrega.
Essa situação, associada com os pagamentos do auxílio emergencial e do FGTS emergencial, aumentou a demanda por dinheiro vivo.
“A criação da nota de R$200 foi uma resposta do Banco Central às mudanças provocadas pela pandemia do novo coronavírus”, disse o presidente do Banco Central durante o lançamento. “Esse momento, com essas necessidades, se mostrou oportuno”
De acordo com o Banco Central, em 2019, o pico máximo de dinheiro físico circulando foi de R$281 bilhões. Em 2020, a projeção do Banco Central era de R$301 bilhões em dezembro, época mais aquecida da economia por causa das compras de fim de ano. Mas a pandemia quebrou esse cenário: um pico de R$342 bilhões já havia acontecido antes do fim do ano.
Neste cenário, o BC diz que decidiu se antecipar a um possível aumento ainda maior de demanda. A diretoria afirmou que a quantidade de papel-moeda em circulação está adequada às necessidades da população, mas não é possível saber por quanto tempo o entesouramento continuará.
Quanto vale uma nota de R$ 200 para um colecionador?
Algumas notas com características específicas têm um valor diferenciado para quem as coleciona. Com isso, algumas notas de R$ 200 já chegaram a valer R$ 300.
Uma curiosidade: o hábito de colecionar notas e moedas se chama numismática. As pessoas que fazem esse tipo de coleção procuram por numerações, assinaturas e outros detalhes que tornam a nota única. Por isso, seu valor real se torna maior do que o valor impresso na nota.
Onde estão as notas de R$ 200? As cédulas ainda estão em circulação?
As notas de R$ 200 ainda estão em circulação. Porém, das 450 milhões de cédulas impressas, apenas 81 milhões circulam por aí, o que representa cerca de 18% do total. O restante das notas está guardado no Banco Central do Brasil.
Mas…a nota de R$ 200 vai sair de circulação?
Algumas pessoas especulam se a nota de R$ 200 vai sair de circulação, já que ela não é tão vista por aí. O BCB afirma que a nota não irá sair de circulação e que sua rotatividade depende da demanda do mercado.
A nota de R$ 200 gerou muitos comentários e dúvidas, assim como diversas mudanças que acontecem em nosso cenário econômico. Você pode ficar por dentro de tudo isso de maneira simples, prática e rápida assinando nossa newsletter.
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