Conseguir o primeiro emprego é um desafio para uma grande parcela dos jovens. No quarto trimestre de 2020, a taxa de desocupação de pessoas com idades entre 18 e 24 anos atingiu 29,8%. Ou seja, há cerca de 4,1 milhões de jovens à procura de um emprego no país.
Esse desafio pode ser ainda maior para quem cresceu com menos acesso à educação e enfrenta barreiras como as barreiras do racismo estrutural.
Pensando nisso, o Nubank lança um programa educacional de formação em tecnologia e experiência do cliente para 400 pessoas jovens e negras em situação de vulnerabilidade social na Grande São Paulo.
O projeto é voltado para jovens negros com idades entre 17 e 25 anos que estejam fora da escola, não tenham emprego formal (vínculo empregatício) e morem nas comunidades próximas aos 10 polos educacionais implementados pela empresa de impacto social Alicerce Educação. (veja lista abaixo).
Como será o processo seletivo?
Os alunos serão indicados por lideranças das comunidades locais da rede do Alicerce Educação.
Para potencializar o retorno e o impacto do projeto para a comunidade afro-brasileira, todos os instrutores do projeto e os gestores diretamente envolvidos são pessoas autodeclaradas negras, selecionadas em parceria com a ONG EducAfro.
Os candidatos escolhidos terão uma semana de imersão. Não haverá inscrição direta.
Na imersão será possível conhecer melhor o perfil dos candidatos para uma seleção final, quando serão aprovados 400 alunos ao todo.
Como funciona o projeto?
O programa terá duração de 7 meses com aulas todos os dias de disciplinas como português, matemática, inglês, habilidades para vida e descoberta (orientação de carreira).
Dentre os 400 alunos do programa, alguns deles também serão inscritos para o programa de engenharia no qual, além das aulas regulares, ainda será ministrada uma oficina de hack aos sábados. O foco da oficina é o aprendizado prático de linguagens de programação.
Ao fim do programa, a expectativa é que todos os alunos tenham a possibilidade de serem contratados pelo Nubank ou empresas parceiras.
Onde as aulas serão ministradas?
As aulas do programa serão realizadas presencialmente em 10 polos diferentes, seguindo as fases de contenção da pandemia e os devidos protocolos de segurança. A previsão é que as aulas comecem até o dia 15 de maio.
Cada polo terá, em média, 40 alunos nas seguintes localidades:
- Polo Vila Baixa (Avenida Guilherme Coaching, 742)
- Polo Pirituba (Avenida Mutinga, 1813)
- Polo Osasco I (Zona Sul) (Avenida João de Andrade, 335)
- Polo Osasco II (Zona Norte) (Avenida Presidente Médici, 155)
- Polo Vila Galvão – Guarulhos (Rua Treze de Maio, 445)
- Polo Pimentas – Guarulhos (Rua Turvo, 396)
- Polo Lajeado (Rua Capitão Pucci, 386)
- Polo Guaianazes (Avenida Miguel da Fonseca, 600)
- Polo Ferraz de Vasconcelos (Rua Dom Pedro II, 770)
- Polo Jaçanã – Tremembé (Avenida Maria Amália, 4.070)
Compromisso com a diversidade
O projeto faz parte do compromisso do Nubank, dentro e fora da companhia, de combate ao racismo estrutural.
Dentre as iniciativas já criadas estão:
- Programa de recrutamento de pessoas pretas e pardas em engenharia de software;
- Fundo de investimento em startups fundadas e/ou lideradas por pessoas negras;
- Meta de contratar duas mil pessoas negras até 2025, criando um ambiente com ao menos 30% de funcionários negros;
- Chegada de Monique Evelle como consultora de inovação e coordenadora do hub de tecnologia em Salvador;
- Plataforma para a contratação de pessoas autodeclaradas pretas e pardas que já recebeu mais de 60 mil currículos.
Veja aqui todas as iniciativas do Nubank relacionadas à equidade racial e acompanhe as novidades no blog ou nos nossos perfis.
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