No Nubank, a gente acredita em construir times fortes e diversos – porque só assim é possível desenvolver produtos que facilitem a vida de todo tipo de brasileiro. Neste link, você encontra as histórias de mulheres que fazem o nosso negócio acontecer. Afinal, elas estão aqui, todos os dias, criando coisas incríveis e reinventando o futuro.
Conheça, a seguir, Ceci Fernandes, do time de agilistas.
Ceci Fernandes, Líder dos Agilistas
“Estou no Nubank há quase um ano como Tech Manager do time de chargeback – como chamamos o processo de estorno e cancelamento de compras aqui no Nubank. Desde que entrei, trabalhamos em um grande projeto que tivemos na engenharia – e me orgulho muito do resultado. Hoje, trabalho como líder do time de agilistas aqui do Nubank.
Agilistas ajudam organizações, desde times até chapters ou a empresa como um todo, a pensarem mais sistemicamente sobre como trabalham e desenvolverem mecanismos de melhoria contínua. Por exemplo, é comum atuarmos em melhorar visibilidade e organização do trabalho, no mapeamento de papéis e responsabilidades, em acordos que vão tornar o trabalho em time mais sustentável, etc.
Mas é importante dizer que, no meu papel, a parte mais importante não é o entregável: é a parte de gerir engenheiros, trazer mais clareza para a equipe, entender o que fazemos e onde queremos chegar… É disso que mais me orgulho.
Quando entrei, eu era a única engenheira da equipe. Contratamos mais uma depois. Felizmente, eu sempre tive a sorte de não passar por situações desconfortáveis por ser mulher: trabalhei por quase 10 anos no primeiro trabalho e fui a única mulher do time de desenvolvedores por 5 anos, mas nunca me senti acuada.
Em outra empresa em que trabalhei como consultora de TI, existia também uma grande preocupação com a diversidade. Mais da metade do time era formado por mulheres, algo que vemos em poucos lugares – e foi lá onde comecei a perceber algumas questões sobre as mulheres no meu mercado de trabalho.
Por estar acostumada a ambientes masculinos, eu não percebia certas coisas. Como, por exemplo, era sempre uma mulher quem escrevia e tomava nota em reuniões, pois diziam que nossa letra era mais bonita.
Existe um longo caminho de mudanças que começa com mais mulheres em cursos técnicos nas faculdades – mas existem ações concretas que já podem melhorar o dia a dia das mulheres no mercado.
Um exemplo diz respeito à palavra assertividade: eu sou uma pessoa muito direta, e gostaria que “assertivo” fosse uma palavra igualmente boa para homens e mulheres – hoje, não é. Para homens, é um elogio – e para mulheres, uma crítica, como se elas se deixassem levar pelo emocional. Esse tipo de diferença eu gostaria de ver extinta.”