No Nubank, a gente acredita em construir times fortes e diversos – porque só assim é possível desenvolver produtos que facilitem a vida de todo tipo de brasileiro. Nesta página, você encontra as histórias de mulheres que fazem o nosso negócio acontecer. Afinal, elas estão aqui, todos os dias, criando coisas incríveis e reinventando o futuro.
Conheça, a seguir, a Kete, líder técnica no time de Acquisition, área que cuida da aquisição de novos clientes.
Kete Martins Rufino, 33 anos, Tech Manager em Acquisition
“Todo mundo acha que as mulheres da engenharia são aquelas que gostam de jogar videogame, ou que não gostam de se arrumar nem se interessam por ‘coisas femininas’. Mas o que a gente vê no dia a dia é que as mulheres que trabalham com tecnologia são mulheres – diversas como em qualquer outra área.
Tem mulheres que gostam de jogar e outras que não. Tem quem não gosta de se arrumar, quem adora ‘coisas femininas’, tem de tudo. E todo mundo tem a mesma capacidade.
Eu sou de Fortaleza, no Ceará. Me formei em Sistemas de Informação, depois fiz uma pós em Desenvolvimento Ágil de Software e trabalhei oito anos lá – como back-end, mobile, Business Inteligence, até que fui parar no time de front-end e me tornei líder.
Um dia, vim apresentar um projeto num evento em São Paulo onde um Nubanker estava. Ele me convidou para participar do processo seletivo e eu já pensei ‘é claro que eu não vou passar’. Na época, existia o mito de que era o processo mais difícil do Brasil, não tinha esperança nenhuma. Mas, como não tinha nada a perder, participei – e acabei passando.
Entrei no Nubank para um projeto de pagamentos, depois fiquei um tempo na conta e, por fim, fui para o time de Acquisition, que cuida da aquisição de clientes.
Quando eu cheguei, tinha apenas um engenheiro cuidando do site e do blog. Era muita coisa para uma pessoa só e eu sabia que poderia ajudar, por isso me ofereci para mudar de área.
Lá, além da parte técnica, também ajudei a organizar todo o processo de recrutamento para especialistas em tecnologias front-end (que desenvolvem as áreas onde os clientes interagem, como as telas do app e o site) e de recebimento de pessoas que entravam no time.
Na época, a gente estava organizando muitos processos internos e a própria equipe, que estava crescendo rápido. Com o tempo, acabei me tornando líder técnica desse time – no qual estou até hoje.
Certa vez, ouvi num vídeo do Nubank sobre mulheres na engenharia uma ideia que ficou guardada na minha memória: é importante ter mais mulheres na tecnologia porque a gente precisa que o mundo do trabalho reflita o mundo real.
Quando a gente sai na rua, não vê 90% de homens e 10% de mulheres. Por que, então, vamos aceitar que empresas sejam assim?
Precisamos mostrar para quem está chegando que não existe essa coisa de não poder fazer um curso que envolve matemática porque ‘mulheres não são boas em exatas’; ou que determinada área não é ‘coisa de mulher’. Se você tem um cérebro, qualquer área pode ser pra você.
Poucas pessoas sabem disso, mas eu sou faixa azul de jiu-jitsu. Gosto de esportes que eu não precise ouvir música ou podcast para aguentar fazer – e artes marciais são assim. Elas me fazem raciocinar (preciso estar sempre atenta aos meus movimentos e do adversário) e eu consigo ver claramente se estou evoluindo (por exemplo, se estou conseguindo aplicar golpes que eu não conseguia antes) – algo muito semelhante ao meu trabalho.
Gosto de me ver como uma pessoa que está sempre disposta a aprender e repensar as coisas (inclusive meus próprios atos). Eu sou muito exigente comigo mesma, então algo que aprendi é me perdoar mais, aprender e evoluir. Afinal, se eu consigo perdoar e relevar os pequenos erros de todo mundo, por que não farei o mesmo comigo?”
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