O Banco Central divulgou no início de 2021 seus planos para o Pix ainda neste ano. Entre eles estão a possibilidade de movimentar a conta-salário, fazer saques e usar o Pix por aproximação.
As novidades foram anunciadas pelo diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello, durante o Fórum Pix, em 28 de janeiro.
“O Pix já é uma alternativa efetiva de uso principalmente para os casos de transferência”, afirmou ele. “O uso do Pix nas transações de compra também vem crescendo semana a semana e, aos poucos, também vem se tornando uma alternativa efetiva a outros meios eletrônicos e ao dinheiro em espécie.”
Veja os próximos passos do Pix abaixo.
Pix em 2021: o que vem por aí
- Conta-salário: trabalhadores com esse tipo de conta poderão movimentar os recursos dela por meio do Pix;
- Lista de contatos: integração dos aplicativos das instituições financeiras com a lista de contatos nos smartphones – assim, ao entrar na área de Pix do aplicativo do seu banco ou fintech, será possível ver todas as pessoas da sua lista que têm o número do celular cadastrado como chave Pix;
- Devolução em caso de fraude: O BC está desenvolvendo mecanismos de devolução ágil quando houver uma suspeita fundada de fraude ou falha operacional;
- Saque: com ele, os consumidores poderão fazer o saque em espécie pelo Pix;
- Pix por aproximação: a função contactless, ou de aproximação, também está entre os próximos desenvolvimentos;
- Iniciador de pagamentos no Pix: seguindo o cronograma estabelecido no Open Banking, essa função vai permitir que os iniciadores possam ser participantes do Pix.
Além das novas funções anunciadas, o diretor do Banco Central também destacou o avanço de negociações com operadoras de telefonia. Já é possível pagar faturas de telefone com Pix em algumas operadoras, mas o plano do BC é ampliar e otimizar o serviço.
O avanço do Pix
Com cerca de quatro meses de funcionamento, o Pix já ultrapassou TEDs e DOCs em volume e quantidade de transações mensais.
Um estudo do Data Nubank revelou que o Pix é usado por pessoas de todas as faixas etárias e faixas de renda – os grupos com maior penetração são os de 18 a 30 anos de idade (cerca de 20%) e com receita declarada de R$ 5 mil a R$ 10 mil por mês (19,1%).
Além disso, o novo meio de pagamentos instantâneos escancarou a necessidade dos brasileiros de fazerem transferências fora do horário comercial: 49% das transações por Pix acontecem depois das 17h em dias úteis ou em fins de semana.
Acesse o estudo completo para saber mais sobre o uso do Pix pelos brasileiros
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