No Brasil, 64% das famílias estão endividadas – e, entre elas, quase 80% possuem dívidas com o cartão de crédito. O número assusta, mas também serve de alerta: usar o cartão de crédito requer alguns cuidados.
Você conhece todos eles? Veja abaixo algumas perguntas para fazer a si mesmo antes de confirmar a compra na maquininha.
1.”Vou conseguir pagar isso no fim do mês?”
Uma das grandes vantagens do cartão de crédito é a possibilidade de adquirir um produto agora e só pagar a fatura depois. Mas não se engane: o dinheiro ainda precisa ser pago – e, se não for, haverá a cobrança de juros.
No caso de compras parceladas, é preciso saber se as parcelas caberão no orçamento dos próximos meses. O que nos leva ao próximo item.
2.”Quantas parcelas eu já tenho em aberto mesmo?””
A geladeira parcelada no Natal passado ainda pode estar assombrando a sua fatura atual.
Cheque o quanto você realmente já comprometeu da sua renda antes de confirmar a próxima compra.
Quando vale a pena parcelar a fatura do cartão?
3. “Estou abusando do limite do cartão de crédito?”
Estourar o limite com frequência é um sinal de que os gastos podem estar fora de controle.
Você já parcelou a última fatura? Já está pagando juros por atrasos no cartão? Melhor reconsiderar essa compra.
Veja aqui dicas para negociar dívidas do cartão de crédito.
4. “É melhor passar no débito?”
Na teoria, o crédito é uma opção melhor de pagamento – ele permite ao cliente deixar o dinheiro rendendo e só pagar de uma vez no fim do mês.
Na prática, no entanto, passar gastos menores no débito pode ser uma forma de controlar melhor o orçamento. No débito, o dinheiro sai direto da sua conta e permite que você tenha um controle mais preciso do que ainda pode gastar até o final do mês.
Crédito ou débito: quando vale a pena cada um deles?
5. “Os pontos que vou acumular com essa compra valem mesmo a pena?”
Se você está pensando nos pontos e milhas que vai acumular para justificar uma compra, é hora de repensar a decisão.
Programas de benefício devem ser encarados como algo a mais: usá-los como desculpa para um gasto mais alto pode comprometer o seu planejamento no futuro.
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