Peça seu cartão de crédito agora, preencha as informações abaixo:

em menos de 1 minuto e grátis

Precisamos do seu nome completo. Precisamos do seu nome completo.
Precisamos do seu CPF Precisamos de um CPF válido
Precisamos do seu celular. Digite somente números.
Precisamos do seu e-mail. Aqui precisamos de um email válido.
Ops. Está diferente do campo acima.
Para prosseguir, você deve concordar com as políticas de privacidade.

Complete as informações abaixo para pedir sua conta PJ

Precisamos seu nome completo. Precisamos seu nome completo.
Precisamos do seu CPF Precisamos de um CPF válido
Precisamos do seu CNPJ Precisamos de um CNPJ válido
Precisamos do seu e-mail. Aqui precisamos de um email válido.
Ops. Está diferente do campo acima.
Para prosseguir, você deve concordar com as políticas de privacidade.

Taxa Selic cai para 11,2...

Taxa Selic cai para 11,25% ao ano: entenda a decisão do Copom

Essa foi a quinta queda seguida da taxa Selic. Entenda por que o Banco Central demorou tanto para reduzir a taxa e o que esperar do futuro.



Selic sobe

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu, em janeiro de 2024, reduzir a taxa básica de juros da economia, a Selic, de 11,75% para 11,25% ao ano. Esta foi a quinta queda seguida, depois de quase três anos de altas e manutenções da taxa. A maioria dos analistas do mercado financeiro já esperava o recuo.

A queda da taxa de juros tem a intenção de tornar o crédito mais barato e, assim, aumentar o consumo para voltar a aquecer a economia. Entenda abaixo o que está acontecendo com a taxa Selic.

Por que a taxa Selic demorou tanto para cair?

Por causa da pressão inflacionária e da alta do dólar – elas são os principais motivos para o Banco Central subir ou reduzir a taxa básica de juros.

É que o Banco Central usa a taxa Selic para controlar a inflação. Assim, quando a Selic sobe, os juros cobrados nos financiamentos, empréstimos e cartões de crédito ficam mais altos. Isso desestimula o consumo e  favorece a queda da inflação.

Desde janeiro de 2021, o Banco Central aumentou a taxa Selic 12 vezes seguidas e, depois, manteve os juros em 13,75% ao ano por mais sete reuniões, com a intenção de reduzir a inflação que estava alta nos últimos anos. Mas os efeitos dos aumentos da Selic costumam levar de seis a nove meses para serem sentidos na prática e só começaram a se refletir na economia a partir do início de 2023.

Desde 2023, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do país, vem desacelerando. O país chegou a registrar deflação (inflação negativa) em junho de 2023. O dado mais recente, do mês de janeiro de 2024, mostra que a inflação cresceu 0,42%.

A inflação de 2023 ficou em 4,62%, um recuo na variação dos preços em relação aos anos anteriores e acima da meta estipulada pelo Banco Central no acumulado do ano, que era de 3,25%, mas dentro do intervalo de tolerância, chamado de teto da meta (que, para 2023, ficou entre 1,75% e 4,75%) – o que favorece o recuo da Selic.

Se a inflação continuar em ritmo menos acelerado em 2024 e o cenário externo começar a se estabilizar, é possível que ocorram novas quedas da Selic. Mas muita coisa pode mudar no meio do caminho. Dependendo da situação econômica dos próximos meses, o Banco Central pode voltar a aumentar os juros ou até acelerar o ritmo de queda.

Selic ajuda a controlar o dólar

Apesar das cinco quedas seguidas, a taxa Selic segue alta, e juros altos também impactam o câmbio. Em outras palavras, a Selic interfere no valor do real frente às moedas estrangeiras.

Isso acontece porque, quanto mais alta a nossa taxa de juros, mais investidores estrangeiros são atraídos em busca de melhores rendimentos, com pouco risco. Por isso, eles trazem mais dólares para o mercado brasileiro e essa oferta impacta a taxa de câmbio – ou seja, o real fica mais valorizado frente ao dólar.  

Além disso, com o real mais forte, diminui também a pressão inflacionária, pois muitos bens e serviços ficam mais caros quando o dólar sobe. 

Desaceleração da economia é outro efeito colateral

Quando a taxa Selic sobe, empréstimos, parcelamentos ou financiamentos ficam mais caros. As empresas também têm mais dificuldades na hora de tomar crédito, o que também pode contribuir, por exemplo, com o desemprego. Quando isso acontece, temos o cenário chamado de estagflação, que é estagnação econômica com inflação.

Quando a Selic começa a cair, como está acontecendo agora, o crédito fica mais barato, estimulando o consumo de empresas e pessoas. Isso faz a economia se aquecer novamente. Mas esse aquecimento também depende do cenário internacional. A economia interna se favorece quando o cenário externo está mais estável. 

Se a inflação continuar em ritmo menos acelerado e o cenário externo começar a se estabilizar, é possível que ocorram novas quedas da Selic, mas elas não devem ser fortes.

Leia também: 

Selic alta: quais os melhores investimentos nesse cenário?

Quanto rende a poupança quando a Selic está alta? Vale a pena?

Estagflação: o que é esse conceito da economia?

Este conteúdo faz parte da missão do Nubank de devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira. Ainda não conhece o Nubank? Saiba mais sobre nossos produtos e a nossa história.

Esse artigo foi útil? Avalie

Obrigado pela avaliação

Média: 3.57 / 5

Você já votou neste post