“O mundo é um ovo”. Você provavelmente já falou ou ouviu essa frase depois de encontrar o amigo de um conhecido em algum lugar improvável. É que mesmo com mais de 8 bilhões de pessoas no mundo, as chances de você descobrir uma conexão aleatória com alguém por aí são enormes. E a teoria dos seis graus de separação pode explicar esse fenômeno.
Abaixo, você descobre como isso acontece, na prática. E o que isso tem a ver com o Nubank.
O que é a teoria dos seis graus de separação?
A teoria dos seis graus de separação sugere que bastam apenas seis laços intermediários para conectar duas pessoas no planeta inteiro. Essa hipótese nasceu na ficção: o escritor húngaro Frigyes Karinthy foi quem a cunhou no livro “Tudo É Diferente”, de 1929. A ideia girou o mundo e não demorou muito para se tornar objeto de estudo científico e matemático.
Na década de 1960, o psicólogo norte-americano Stanley Milgram a colocou em prática pela primeira vez. Em seu teste, ele enviou 300 pacotes para pessoas aleatórias nos Estados Unidos. Cada pacote continha um bilhete dizendo que o destinatário deveria reenviar a encomenda para um homem em Boston, Massachusetts, mas sem especificar o endereço dele.
Com apenas um nome sem endereço, cada participante entregou a caixa para alguém que conhecia alguém que talvez soubesse quem era o tal homem de Boston. De conhecido em conhecido, 100 pacotes chegaram ao destino final. E todos eles passaram por seis etapas. O resultado do estudo foi divulgado em uma revista científica, tornando-se uma comprovação de que, talvez, o mundo seja mesmo um ovo.
Em 1996, os seis graus de separação se popularizaram com a criação de um jogo desenvolvido pelo professor Brett Tjaden, da Universidade James Madison, na Virgínia, nos Estados Unidos.
Usando os dados do TMDB, que reúne informações sobre a indústria cinematográfica, e pegando Kevin Bacon como referência, o site The Oracle of Bacon lista a quantos graus de distância o ator está de outras grandes figuras de Hollywood. O sucesso foi tamanho que a revista Time incluiu o portal na lista de “10 melhores websites de 1996”.
Como a teoria dos seis graus de separação está presente na minha vida?
Você está mais conectado com o mundo do que imagina – e as redes sociais são a grande prova disso. Sabe quando aparece aquela recomendação de um amigo ou parente que você não vê há tempos no seu feed? Elas não são tão aleatórias assim: tem um pouco dos seis graus de separação na forma como o algoritmo te entrega esse tipo de sugestão.
Inclusive, um grupo de pesquisadores do Facebook até sugerem que, na verdade, o caminho das conexões é ainda mais curto: em vez de seis graus, as pesquisas mostravam que a cadeia continha quatro graus (ou 4,74, para ser mais exato). Em 2023, outro time de especialistas foi mais além: a equipe não só demonstrou como a teoria dos seis graus de separação acontece, mas trouxe também hipóteses do porquê ela acontece.
Segundo a pesquisa, as conexões estabelecidas na internet e fora dela buscam colocar os indivíduos em uma posição de destaque. Ou seja: é mais importante ter uma rede de bons contatos do que de muitos contatos. Além disso, uma nova conexão requer cuidado e manutenção – e é aí que as pessoas pegam atalhos de seis conexões para manter por perto apenas quem é necessário para sustentar a dinâmica das relações.
O que a teoria dos seis graus de separação tem a ver com o Nubank?
Quer outro exemplo de como a teoria dos seis graus de separação acontece na prática? Ou você é cliente do Nubank ou conhece alguém que é. A razão pela qual essa afirmação é verdadeira é que, em seus 10 anos de existência, o Nubank construiu uma base de mais de 90 milhões de clientes – e muitos deles foram puxados por recomendação de amigos. Essa rede roxa de pessoas conectadas pelo Nu cresceu de forma orgânica e exponencial.
Para se ter uma ideia do potencial das recomendações, no Brasil, 60% dos clientes afirmaram que vieram para o Nubank por indicação de alguém. Esse é o mesmo percentual de pessoas que dizem já ter indicado o Nu para alguém. Isso significa que não só o Nubank te coloca a um grau de separação de mais de 90 milhões de pessoas, como também demonstra a força do boca a boca.
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